SINOPSE
Se parece consenso o fato de que a psicanálise inaugurou todo um campo de experiência em nossa realidade de civilizados, a pergunta a respeito de seus limites e do que ela pode prometer continua a dividir os psicanalistas. O que se pode esperar de uma psicanálise? Quais particularidades podem ser verificadas a partir da saída ou da conclusão de uma análise?
Se ao analisante que demanda responde o analista que deseja; ao analisante sujeito, o analista objeto, como responder à crescente uniformização do mundo contemporâneo e aos apelos falhados de uma justiça distributiva? Dito de outro modo, como sustentar o impossível de universalizar ante as particularidades atuais de nossa civilização?
Dentre aqueles que sofreram “o efeito Jacques Lacan” e que se decidiram em insistir na via freudiana por este reinventada, Colette Soler é sem dúvida uma de suas principais referências. Autora de numerosas contribuições reconhecidas internacionalmente, Colette Soler tem retomado de modo incisivo a incidência política e ética do psicanalista não só em sua clínica e nas análises por ele dirigidas, como também em sua presença na civilização e nos laços por ele escolhidos.
Mas não só. Atenta às diferentes consequências advindas da diferença dos sexos e aos diferentes modos de estruturação do sujeito, seu texto denso e preciso deixa seus leitores perceberem tanto o clarão do novo como a certeza do caminho percorrido e, com isso, a possibilidade de uma nova leitura e de uma nova escolha, ainda.
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