SINOPSE
Há mais de 30 anos os autores trabalham em equipe com pacientes muito difíceis e com as suas famílias, desde o despertar da terapia de família fundada por Mara Selvini Palazzoli.
Este livro responde a algumas perguntas de fundo: quando, como e por que convocar famílias, pais, casais e indivíduos, dando forma aos procedimentos de acolhimento do sofrimento psíquico.
Os pedidos de ajuda são heterogêneos e é oportuno, desde os primeiros contatos, ter um mapa de como proceder, para que a resposta seja eficaz. As sete portas às quais o título se refere são sistemas diagnósticos que permitem elaborar intervenções diferenciadas.
Com o passar dos anos a experiência clínica sugere que alguns percursos são mais válidos que outros, e contribuem para fundar boas práticas.
INTRODUÇÃO, p. 17
EM DIREÇÃO A UM PENSAMENTO SISTÊMICO COMPLEXO E INTEGRADO, p. 17
O OBJETIVO DESTE LIVRO: A PESQUISA SOBRE PROCEDIMENTOS, FORMATOS, CONVOCAÇÕES, p. 17
PARA PROSSEGUIR, VOCÊ PRECISA DE MAPAS, p. 22
PARA UMA PSICOTERAPIA ÚNICA FUNDADA NA PESQUISA, p. 23
Capítulo I A FASE PRELIMINAR: A SOLICITAÇÃO, O PRIMEIRO CONTATO E O PRIMEIRO ENCONTRO, p. 25
A PRIMEIRA PORTA DA TERAPIA: OS QUATRO CONTEXTOS CONSTRUÍDOS DA SOLICITAÇÃO, p. 25
A REQUISIÇÃO FAMILIAR PARA UM PACIENTE NÃO REQUERENTE, p. 28
Quando o paciente é adolescente ou um jovem adulto:, p. 28
O tabu do encontro conjunto pais-adolescentes, p. 28
O primeiro contato: objetivos gerais, p. 33
O problema de quem indica, p. 37
A negociação das convocações durante o primeiro contato, p. 39
O primeiro encontro familiar, p. 42
Cinco objetivos do primeiro encontro com o adolescente e o jovem adulto, p. 45
Primeiro objetivo: obter uma definição descritiva e comportamental do problema, construindo empatia pelo sofrimento, p. 45
Realizando o primeiro encontro: fazer do paciente o protagonista, p. 50
Segundo objetivo: avaliar e garantir a segurança do paciente e seus familiares, p. 51
Terceiro objetivo: retornar uma explicação psicológica individual do problema, p. 54
Quarto objetivo: explorar e realçar os recursos do paciente e da família, p. 64
Quinto objetivo: concluir com um programa de intervenção (contrato), p. 67
O segundo encontro: o compartilhamento da história da família marca o início da consulta, p. 68
Quando o paciente é uma criança, p. 72
O primeiro contato, p. 72
Evolução do primeiro contato: avaliação ou terapia?, p. 74
O primeiro encontro com os pais, p. 77
O encontro com o paciente criança: o pedido para avaliação, p. 80
O pedido terapêutico, p. 81
Dar uma explicação psicológica do problema, p. 85
Quando o paciente é um adulto, p. 86
Se o requerente for o parceiro, p. 86
Se o solicitante de terapia familiar é o próprio paciente, p. 94
Cogestão nas primeiras entrevistas: vantagens e desvantagens, p. 97
O PEDIDO RELACIONAL, p. 101
Quando o paciente é o casal (Paola Covini), p. 101
O pedido de ajuda, p. 101
Objetivos do primeiro contato telefônico, p. 102
A convocação, p. 104
Casal intratável, p. 106
Quando o paciente é a família, p. 107
AUSÊNCIA DE SOLICITAÇÃO NO CONTEXTO FORÇADO, p. 111
Quando o remetente é a escola, p. 112
Quando quem envia é o tribunal, p. 114
A SOLICITAÇÃO INDIVIDUAL, p. 117
O primeiro contato, p. 117
O primeiro encontro, p. 120
O segundo e terceiro encontro preliminar, p. 123
Capítulo II O USO DAS PORTAS NA CONSULTA, p. 125
AS SETE PORTAS: COLOCANDO UM FOCO INTEGRADO ENTRE PACIENTE, SUA FAMÍLIA E O SISTEMA TERAPÊUTICO, p. 125
A primeira porta: os quatro contextos do pedido, p. 127
A segunda porta: o diagnóstico sistêmico, p. 128
Partindo dos fatos e do presente, p. 129
Dimensão estrutural, p. 130
Dimensão do jogo de poder ou estratégico, p. 131
Dimensão ética da justiça, p. 133
Dimensão das regras, do controle e da orientação, p. 134
Dimensão da preocupação, p. 134
Dimensão do conflito / cooperação, p. 135
Dimensão da empatia e calor, p. 136
Dimensão da comunicação e da metacomunicação, p. 137
Dimensão do fechamento / abertura para o exterior, p. 138
Dimensão da responsabilização, p. 139
Dimensão do medo, p. 140
Dimensão das crenças irracionais compartilhadas ou míticas, p. 140
Dimensão evolutiva, p. 141
A terceira porta: a sintomatologia, p. 142
A quarta porta: o diagnóstico do apego, p. 145
As reorganizações pós-traumáticas, p. 151
A quinta porta: o diagnóstico de personalidade, p. 156
A sexta porta: diagnóstico trigeracional, p. 161
A sétima porta: o diagnóstico baseado nas emoções do terapeuta, p. 164
Reações emocionais antiterapêuticas, p. 168
O conhecimento das emoções do terapeuta, p. 168
O uso diagnóstico e terapêutico das emoções contratransferenciais, p. 169
O uso interpretativo do diagnóstico realizado a partir das emoções do terapeuta, p. 170
Capítulo III A CONSULTA NOS QUATRO CONTEXTOS DO PEDIDO, p. 173
CONSULTA FAMILIAR PARA PACIENTES ADOLESCENTES E ADULTOS NÃO SOLICITANTES, p. 173
A família como recurso, p. 174
A necessidade do trabalho em equipe, p. 176
Indicações para sessões familiares, p. 178
Contraindicações para sessões familiares, p. 179
A culpabilização dos pais, p. 181
A CONSULTA FAMILIAR PARA A CRIANÇA, p. 183
A centralidade da criança, p. 183
Quando a criança é o paciente, p. 185
Quando a criança é um membro sofredor do núcleo familiar, mas não é o objeto da solicitação terapêutica, p. 193
Situações com índice de patologia médio-grave com colaboração parental, p. 197
A consulta para o casal (Paola Covini), p. 199
Objetivos e etapas dos primeiros encontros, p. 199
A experiência da traição: datar a crise, p. 202
O reconhecimento do sofrimento, p. 204
O casal com um cônjuge paciente, p. 205
Flexibilidade do percurso, p. 206
O encerramento da consulta, p. 208
O contrato, p. 209
A CONSULTA FAMILIAR, p. 211
Se o foco é na relação, p. 211
A CONSULTA NO CONTEXTO FORÇADO: AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES PARENTAIS, p. 213
A CONSULTA NA TERAPIA INDIVIDUAL, p. 219
O retorno empático, p. 220
O terapeuta como uma figura de apego, p. 222
Capítulo IV OS TRÊS FORMATOS DAS TERAPIAS SISTÊMICAS, p. 225
DA CONSULTA À TERAPIA FAMILIAR, p. 225
QUANDO TODOS COLABORAM: ALIANÇA TERAPÊUTICA E FORMATOS, p. 226
A terapia paralela em equipe, p. 227
Terapia paralela com terapeuta fora da equipe, p. 228
Terapia paralela com terapeuta individual dentro da equipe, p. 231
Terapia familiar conjunta, p. 233
A terapia individual após terapia familiar, p. 237
Terapia com o casal (Paola Covini), p. 241
O caminho clínico e as escolhas do terapeuta, p. 241
Os filhos na terapia de casal, p. 247
A terapia individual com ampliação para familiares significativos (Alfredo Canevaro), p. 251
Definição, p. 252
Lutando contra o risco de uma separação forçada e destrutiva da família de origem, p. 253
As indicações para este tipo de intervenção, p. 254
Caminho terapêutico, p. 256
Dificuldade de convocação, p. 257
Dificuldade na condução, p. 258
Razões da eficácia, p. 259
CONCLUSÃO: SEIS ESTÁGIOS PARA A CURA, p. 265
REFERÊNCIAS, p. 269
Autor(es) : Stefano Cirillo, Matteo Selvini e Anna Maria Sorrentino
Editora : Juruá Editora; 1ª edição (20 agosto 2021)
Capa comum : 290 páginas
ISBN-10 : 6556057312
ISBN-13 : 978-6556057316
Dimensões : 21 x 15 x 2 cm
Peso : 360 g
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