Esta obra é composta por reflexões que abarcam cenários bastante abrangentes da história da psicanálise e do pensamento de Ferenczi, da correspondência de suas ideias com a de outros pensadores do seu tempo e, ainda, da sua influência sobre a psicanálise contemporânea. Além disso, uma característica de grande parte dos textos é o trânsito entre a problemática clínica e as vicissitudes dos impasses da política, com destaque para questões que dizem respeito ao cenário brasileiro.
Prefácio: Uma psicanálise para despertar (Eugênio Canesin Dal Molin, Daniel Kupermann e Jô Gondar) 9
Abertura ao I Encontro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi: "Soltar as línguas na psicanálise" (Daniel Kupermann) 15
Abertura ao II Encontro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi: "Ferenczi: a clínica nos confins" (Jô Gondar) 19
PARTE I – ENSAIOS
Ternura, paixão, linguagem e expressão
1. Ferenczi e o Witz: linguagem da ternura e narrativa na clínica psicanalítica (Daniel Kupermann) 27
2. Algumas consequências teórico-clínicas da noção de confusão de línguas (Júlio Verztman) 41
3. Ferenczi e a expressão: um convite em dez pontos (Leonardo Câmara) 51
4. Trauma desestruturante: do abuso sexual ao abuso na alienação parental (Cassandra Pereira França) 61
5. Erotismo e transferência: um diálogo possível entre Sándor Ferenczi e Georges Bataille (Denise Goldfajn) 73
As derivas da clínica: entre trauma e criação
6. Experimentação e prudência na clínica de Sándor Ferenczi (Carlos Augusto Peixoto Jr.) 87
7. Ferenczi: um pensador inconfidente e seu estranho destino (Anette Blaya) 97
8. Trauma, fragmentações, rupturas e transmissão (Felícia Knobloch) 109
9. Os desfiladeiros do trauma: repetição e fueros (Maria Manuela Assunção Moreno) 119
10. Sobre reciprocidade e mutualidade no conceito de terceiro analítico de Thomas Ogden (Marina Ribeiro) 133
Construção e destrição na vida psíquica
11. A pulsão de morte no primeiro Ferenczi: quietude, regressão e os primórdios da vida psíquica (Eugênio Dal Molin, Nelson Coelho Jr., Renata U. Cromberg) 149
12. Introjeção, incorporação e identificação com o agressor. Considerações a partir de Sándor Ferenczi (Elisa Maria de Ulhôa Cintra) 167
13. Quando o agressor é aquele que desacredita (Teresa Pinheiro) 183
14. Ferenczi, entre passividade e reciprocidade/mutualidade (Daniel Delouya) 189
15. Uma versão feminina da pulsão de morte: o "princípio feminino" de Ferenczi (Luis Jorge Martín Cabré) 197
Clínica e política
16. Ferenczi, crítico da normatividade (Jô Gondar) 205
17. Reflexões de uma psicanalista branca frente ao racismo estrutural no Brasil (Eliana Schueler Reis) 221
18. A experiência da fome e seus testemunhos na cultura: trauma, desmentido e vergonha (Karla Patrícia Holanda Martins) 233
PARTE II – LEITURAS
19. Em nome da marginalidade fundamental de Ferenczi (Bartholomeu de Aguiar Vieira) 251
20. Sensorialidades (Hélia Borges) 259
21. Os casos difíceis para a psicanálise hoje (Fernanda Pacheco-Ferreira) 267
22. Algumas palavras sobre o trauma, as línguas e suas confusões (Bruna Paola) 273
23. Desfiladeiros da fragmentação (Adriana Barbosa Pereira) 281
24. O "eu feito às pressas": duas leituras da identificação com o agressor (Renato Mezan) 285
25. Revisitando a historiografia psicanalítica - Freud e Ferenczi (Paula Peron) 293
26. Dimensões do trauma: racismo, fome e o desmentido social (Regina Herzog) 299
27. Para além do feminino: um breve comentário (Daniela Romão Dias) 307
Sobre os autores 315
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