SINOPSE
Este livro vai ao cerne de uma das questões mais importantes entre as que emergem atualmente na prática da psicanálise, e do que, consequentemente, mobiliza nossos mais fecundos pensadores: o que se passa com certos pacientes difíceis, pessoas que se mostram vivazes e interessantes, mas que carregam um sofrimento mortal em suas almas, cicatrizes mal fechadas de experiências traumáticas de abuso e de abandono afetivo? Indivíduos que se mostram quase intratáveis, de difícil acesso, refratários aos esforços terapêuticos de compreensão e transformação, mas, paradoxalmente, sempre dispostos a nos entreter e distrair. Como compreendê-los em termos metapsicológicos e psicopatológicos? Como empreender esses tratamentos? Que perspectivas clínicas eles nos abrem e requerem, seja na instalação dos enquadres, seja nas técnicas, manejos e interpretações?
Agradecimentos
Prefácio: a clínica psicanalítica viva e a pesquisa acadêmica
Introdução
1. Bernardo e a esperança de “se juntar”
2. O efeito “des-historicizante” do trauma: o sujeito fora do tempo
3. João, o herói abandonado
4. O efeito autoalienante do trauma: o sujeito fora de si
5. Ian, o sujinho sedutor
6. O efeito autointoxicante do trauma: o “Eu ruim”
7. Perspectivas para o trabalho com pacientes traumatizados: as condições do processo de simbolização
Epílogo
Referências
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