SINOPSE
Cada vez que colocamos no papel uma experiência clínica, a questão da inclusão e exclusão do narrador se apresenta. Tomado por um ideal de assepsia, envolto numa espécie de armadura, escreve-se um texto inteligente, erudito, controlado. Quase nada se transmite de si para si, de si para o outro. Uma escrita imóvel, estática, uma narrativa que não abre para o desconhecido, aquele desconhecido que entra e inquieta e atrapalha.
Se tivesse que advogar sobre os escritos da clínica psicanalítica, defenderia que fossem menos erudição e mais crônica. As crônicas apresentam uma linguagem aberta, espontânea, situada entre a livre oralidade cotidiana e a precisa brevidade poética. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
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