Fundada em 1910, a Associação Psicanalítica Internacional (IPA) consagrou-se durante o século XX como a principal formadora de psicanalistas em escala global. Algo de fundamental da criação freudiana, porém, ficou de fora da institucionalização e da padronização psicanalítica, ausência que se apresentou pelo seu avesso: a normalização. Neste livro, é apresentada uma pesquisa histórica em arquivos e depoimentos, em que se investigou a prática da proscrição da homossexualidade masculina como uma das formas com que a normalização foi posta em marcha durante o processo de consolidação da influência global da psicanálise.
Prefácio: a psicanálise à prova da homossexualidade, Daniel Kupermann 7
1. Introdução 11
2. Uma regra não escrita 29
2.1 Consolidando uma identidade política 30
2.2 A escolha homossexual de Richard Isay 36
2.3 A luta por reformas 43
2.4 A situação da homossexualidade no mundo psicanalítico 47
2.5 Barcelona, 1997
2.6 Repercussões na IPA 61
3. A homossexualidade masculina no discurso psicanalítico 69
3.1 " Um sério descrédito " 61
3.2 A ciência da homossexualidade 72
3.3 The gay rights Freud 77
3.4 Psicanálise e homessexualidade em Freud 81
3.5 A demonização do homossexual na psicanálise pós-freudiana 97
4. A homossexualidade e o movimento psicanalítico 111
4.1 Homossexuais no berço da psicanálise? 111
4.2 Do culto à rejeição? 120
4.3 Mudanças radicais no imaginário ocidental sobre a homossexualidade 125
4.4 A americanização da psicanálise 131
4.5 A institucionalização da psicanálise 138
5. Conclusão 159
Post Scritum. A questão do candidato gay em São Paulo, em 2020 167
Posfácio. Para além da questão homossexual: a psicanálise em sociedade, Eduardo Leal Cunha 181
Referências 187
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