SINOPSE
“É assombroso cotejar como a psicanálise e a literatura enfrentam em comum a fascinante tarefa de sondar os labirintos da natureza humana. Compartilham o material e diferem na metodologia. As manifestações do ressentimento terminável e interminável na literatura, na mitologia e na clínica nos possibilitam coligir como o poder do inconsciente gera seus próprios escândalos, tanto no sujeito quanto na psicologia das massas. . . . As diferentes lógicas do inconsciente e da razão não se opõem entre si. Ambas se sustentam mutuamente na realidade, operam de um modo intricado e interagem de forma permanente, conjugando seus efeitos estruturantes e desestruturantes na constituição e no funcionamento da psicologia, tanto individual quanto social.”
Prólogo
1. Ressentimento interminável nas comparações fraternas de O mal-entendido, de Albert Camus
2. Remorso interminável na obra de Jorge Luis Borges
3. Culpabilidade encobridora na obra de Franz Kafka
4. Ressentimento, trauma e cisão: suas relações com a ressignificação e a historização
5. Ressentimento terminável e interminável em O último encontro, de Sándor Márai
Referências
Índice de autores
Índice remissivo
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